5 de janeiro de 2010

Chegada ao Pantanal


Descemos da Chapada dos Guimarães, passamos rapidamente por Cuiabá e seguimos para Poconé, http://pt.wikipedia.org/wiki/Poconé  Poconé é a porta do Pantanal, a última cidade grande, grande com 30.000 habitantes; Como era dia 1º de Janeiro estava tudo fechado, fomos ao banco, pegamos dinheiro e para não perder o costume a Lan House. Não encontramos um só lugar para comer.


Paisagem Pantanal - Patos selvagens
Seguimos por estrada de terra, a Transpantaneira, esta estrada foi construída pelo regime militar na época da política de integrar para não entregar, possui 145 km e 135 pontes, todas de madeira com passagem para um veículo por vez.  Então começamos as ver as garças, os pássaros, os tuiuiús, os jacarés, as cegonhas, os tucanos, as araras azuis,  as capivaras, as cutias, o a paisagem pantaneira, com os alagados, a planície. Parece que estávamos nas fotos das revistas. Queríamos tirar fotos de tudo, não só nós, mas os poucos carros que haviam, faziam o mesmo. Cada pássaro, cada paisagem, cada ninho, era um momento mágico.

Paisagem típica do Pantanal

Percorremos 40 km, até chegarmos na entrada da pousada Rio Clarinho, depois da entrada mais 3 km, com muito alagado e medo do carro ficar atolado ou afogado. A pousada é bem simples, mas aconchegante, ficamos dentro do mato, com um rio passando na porta, com tudo que tem direito, jacarés, capivaras, cobras, barcos, mosquitos de monte, passarada. Sem rádio, sem notícias e sem celular das terras civilizadas. Éramos os únicos hóspedes. Depois chegou uma família de Cuiabá, mas tinham medo de bicho, só ficaram um dia. No outro dia chegou a Nicole, que é uma canadense, que mora na Austrália, e teve coragem de chegar aqui, sozinha viajando pelo Brasil.



      Capivara - Maior roedor do mundo

     Anta atravessando a estrada.

     Tuiuiú - Ave símbolo do Pantanal, comendo um peixe




      Ninhos de jandaias -

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